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domingo, 23 de outubro de 2011

EDUARDO PRADO


A imprensa brasileira deixou passar em branco o centenário da morte do grande brasileiro que foi EDUARDO PRADO. Com certeza obedece ainda, ordens do tio Sam que determinou em 1893 ao Governo brasileiro o confisco de sua obra “A Ilusão Americana”. É o próprio EDUARDO PRADO que na segunda edição do livro, editada em l895 em Paris por Armand Colin Editeurs narra os fatos: " No dia. 4 de dezembro foi posto este livro à venda nas livrarias de São Paulo. Vendidos todos os exemplares prontos nesse dia , foi às livrarias o chefe de polícia e proibiu a venda. Na manhã seguinte a tipografia em que foi impresso o livro amanheceu cercada por uma força da cavalaria, e compareceram à porta da oficina um delegado de polícia acompanhado de um burro que puxava uma carroça. O delegado entrou pela oficina e mandou ajuntar todos os exemplares do livro, mandando-os amontoar na carroça. O burro e o delegado levaram o livro para a repartição da polícia" (p.233). EDUARDO PRADO consciente do que escrevia assim fez sua defesa: "Escrevo um livro sustentando a doutrina política de que o Brazil deve ser livre e autônomo perante o estrangeiro, e adoto o aforismo de Montesquieu, de que as republicas devem ter como fundamento a virtude" (p.236). Denunciou a prisão do jornalista Gomes Cardim que" por ir lendo num bonde a obra proibida, foi levado à polícia "e" o mesmo aconteceu com um cavalheiro, de cujas mãos, na Paulicéia, foi arrancado um exemplar por polícia secreta." (p.234).

Embora pertencesse a aristocracia cafeeira,freqüentasse a alta sociedade brasileira, lusitana e francesa EDUARDO PRADO não se deixou seduzir pelo sonho americano, passando a ser um crítico mordaz da cultura e modo de viver americanos. Privando da amizade de Eça de Queiroz tornou-se até personagem de um dos romances do grande escritor português que o admirava por seu talento, sua elevada cultura e seu posicionamento político. Eduardo Prado foi um grande estudioso da historia e do Direito das Gentes  e com sua obra "A Ilusão Americana" fez um exame crítico da formação norte-americana demonstrando de maneira firme e contundente já naquela época – 1893 - que a democracia americana é uma balela pois nasceu e cresceu sob o signo do uso  indiscriminado da força, desprezo aos negros, índios e imigrantes, ampliando e consolidando seu território com a morte de milhares de pessoas. Denunciou, EDUARDO PRADO, veementemente o assassinato oficial do governo americano através do personagem William Walker, (W.W) cognominado de flibusteiro que a serviço do governo promoveu saques, homicídios e carnificinas terminando por ser preso por um comandante inglês que o obrigou a devolver uma fortaleza roubada em Honduras.Recusando-se a devolver, fugiu mas "foi perseguido, apanhado e o governo de Honduras fê-lo julgar e fuzilar" (p. 74), "... com profundo pesar no seu país, até com enaltação política " (p.75). em seu livro.Vê-se, hoje que nada mudou. Incrível o tom profético da “Ilusão Americana” observe este trecho: "Em pouco tempo, os milionários e os bilionários americanos organizarão exércitos. Havendo dinheiro, há meios para se defender qualquer indivíduo e quem sabe se, no futuro, não haverá guerras individuais como as da idade média? (p.173). Porque: "Em matéria de promessas, de tratados e de compromissos internacionais as repúblicas da América não são difíceis" (p.179) e "a república brasileira, então ainda na primeira das suas sucessivas e diversas ditaduras, foi o primeiro país que cedeu aos desejos dos Estados Unidos, assinando o primeiro tratado comercial que ficará conhecido na história pelo nome de tratado Blaine - Salvador" e" foi motivo para o Brasil ser prejudicado sem a mínima vantagem e deu ocasião a uma grande deslealdade por parte do governo norte-americano" (p.182). "Pois o verdadeiro termômetro da civilização de um povo é o respeito que ele tem pela vida humana e pela liberdade. Ora, os americanos têm pouco respeito pela vida humana. Não respeitam a vida de outrem e nem a própria" (p. 212)

Não é admirável? Como entender tenha sido EDUARDO PRADO esquecido pelos brasileiros? Se fora americano, e, nisto eles são bons, estaria sendo divulgado pelo mundo afora, como um grande intelectual que foi.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CLAUDIA LEITE


Não gosto da musica axé e muito menos do pagode baiano, portanto, não venho aqui defender quem quer que seja. A briga iniciada com Claudia Leite no tal do Rock in Rio vem a demonstrar que alguns setores da sociedade brasileira, especialmente do Sul, está impregnada de sentimentos nazistas, racistas e discriminatórios, além, de muita viadagem. (Isto não é homofobia, porque homosexualismo não é sinônimo de viadagem). O tal do Mion, por exemplo, é um indivíduo que não tem luz própria e vive se aproveitando da fama das pessoas para se fazer notar. É um caso típico de parasitismo. A Claudia Leite fez sua carreira sem pisar ninguém, logo, a diferença é quilométrica, para não dizer biliométrica.