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quinta-feira, 5 de julho de 2018















                                                            O brasileiro é muito ingênuo. Perdem um tempo enorme nas redes sociais exigindo isto e aquilo, mas não agem, por preguiça ou ignorância mesmo, de acordo com a lei para obter o que está reclamando. Não segue os ritos processuais necessários para obter o que estão querendo. É como se quisesse ir para o norte e tomasse o caminho do sul. Nunca chega lá. Usam dos diversos recursos das redes sociais, os emojes, por exemplo, e pensam que com isto vão conseguir que querem. Pura ilusão. O poder das redes sociais não é infinito, e apenas psicológico e neste caso, ele é limitado, não atinge a todos.    
                                          É caso da justiça. O juiz só pode agir, se ele, juiz, for  provocado, se alguém, através uma ação judicial adequada, pedir uma determinada providência. Isto é lei. Não pode o juiz tomar qualquer medida, sem um processo a ele dirigido, ainda assim, se ele for competente para o caso, se não for ele tem de mandar o processo para o juiz competente. Um juiz da vara de família não pode decidir processo crime.
                                           Há, portanto, leis dizendo como o interessado, o ministério e o juiz devem proceder. Se qualquer um desobedecer a lei o processo pode anulado.
                                          
                    
                                      Ora, para tudo se necessita de um procedimento, sem ele não se chega a lugar nenhum.
                                          Querem, por exemplo, que a presidente do Supremo Tribunal Federal tome providências contra o juiz Moro e o Min. Gilmar Mendes.  
                                             Ora, o presidente do Tribunal não tem nenhum poder sobre Moro,  nem sobre Gilmar. Não há qualquer hierarquia entre eles. 
                                           Assim, quem quiser alguma providência contra qualquer juiz tem de ser através de uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça.
                                            Não valor algum estas petições de redes sociais, a não ser certo poder psicológico.
                                            Logo, só tem um jeito de agir contra o juiz Moro: Milhares de brasileiros, talvez um milhão, entrarem com uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça, narrando os fatos e pedindo seu afastamento da Vara. Qualquer brasileiro tem legitimidade  para representar. Mas, isto não significa que se tenha êxito, porque você tem provar os fatos narrados e o prejuízo que você teve com seus atos. Fora daí, é pura macaquice, serve até de chacota.

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