Acho que o importante não é fazer uma afirmação do holocausto, o mais importante é mostrar o holocausto e fazer um paralelo com o sofrimento humano, que existiu e continua existindo depois do holocausto que nem historiadores, nem sociólogos, nem ninguém dá mínima atenção deixando que este holocausto continue às nossas vistas e ao vivo sem que façamos absolutamente nada. Falo do holocausto do povo africano, que apesar da África distar da Europa menos de 15 quilômetros, foi esquecida por centenas de séculos e quando lembrada foi para extrair dela toda sua riqueza e o que é pior escravizar seus filhos, levando-os para todas as Américas, deixando quando da descolonização um rastro de miséria, fome e doenças como o ebola atual. Este holocausto do povo africano não merece uma só palavra dos "estudiosos" dos "historiadores" dos analistas atuais. Com isto não quero desmerecer o trabalho do professor Ricardo, mas apenas fazer um alerta. Se não dermos um basta na exploração da África, seremos engolidos pela própria miséria que a assola. Lembrem-se foi destruindo os índios das Américas que ele nos deram um legado maldito, uma herança que nos levou a doenças das quais eles não tinham nem sonhavam em tê-las. Falo do vício do cigarro que a eles não fazia mal pois entre eles seu uso era apenas ritual, de carácter extremamente sagrado, servindo para selar a paz e comemorar uma vitória ou outro qualquer acontecimento digno de comemoração na tribo. Se os historiadores ficarem se preocupando com um passado, apenas por modismo, e não estudarem o passado para apontar o caminho do futuro não estarão contribuindo em nada, porque o passado só tem importância se realmente mostrar servir de leme para o futuro. Por isto o historiador que se preza não deve se deixar levar por esta ou aquela doutrina, seja de direita, seja de esquerda ( e eu sou de esquerda), mas pura e simplesmente mostrar a verdade, e certamente a verdade não estará de um lado só.
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