Não tenho tanta convicção, como se vê na redinco, de que se deva levar às escolas, em nome do direito à leitura, à informação e à liberdade de expressão, todo e qualquer tipo de literatura. Ainda não li o romance “O Avesso da Pele” de Jeferson Tenório, e, por consequência, não condeno nem aprovo sua inclusão para estudos nas escolas de ensino médio. Condena-se frequentemente a mídia por seu conteúdo impróprio para a formação do adolescente, como admitir todo e qualquer conteúdo nas escolas? O difícil, quase impossível, é dizer quais conteúdos e quais formas devam entrar na escola. Quem vai julgar? Quem vai decidir? Quais os critérios? Por quê alguém pode decidir pelo sim e outro não pode decidir pelo não? Esta, a questão. Ainda assim, uma questão menor. Não se discute a fome, as condições sub-humanas de crianças no nordeste e no mundo, o que parece pura hipocrisia e exibicionismo de quem não quer resolver problema nenhum porque basta você doar à UNICEF R$1,00 (um real) por mês e estará ajudando a matar a fome de milhões de crianças no mundo inteiro. Palavras sem ações não salvam o mundo.
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