As análises reducionistas que vêm fazendo as pessoas sobre o estupro coletivo, assunto do momento, mostram uma total incapacidade em atacar de frente o problema, ou então, é pura e simplesmente falta de vontade em resolver os problemas sociais, que são culturais.
A cultura machista no país conseguiu, inclusive, impor o machismo até entre as mulheres. Não é incomum ouvir de uma mulher que tal ou tal homem é homossexual só porque não atendeu a seus interesses sexuais.
Os meios de comunicação fazem diuturnamente apelo aos instintos mais primitivos do ser humano, mulheres seminuas vendem sua carne abertamente com o cínico argumento da liberdade sexual, de expressão.
A permissividade é total, e se é total, não há muito de se lamentar de cenas de estupro, não se acuse ninguém, ou se acuse a todos, porque não resta dúvida, numa aldeia global na qual nos transformamos, todos nós somos responsáveis por tudo o que acontece.
Quem tiver dúvidas é só consultar os comentários sobre os mais variados assuntos nas redes sociais e demais meios de comunicação. Lá está latente a violência sob todos as nuances. A letra da música brasileira, que antes cantava a beleza da mulher, hoje, é um hino à violência contra a mulher.
Somos, portanto, nós brasileiros, delinquentes de todos os dias e todas as horas, portanto não aponte o dedo para o outro antes de apontar para si próprio.
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