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terça-feira, 23 de setembro de 2014

TERRORISMO DE ESTADO


É difícil para quem só leu a cartilha da escola compreender que existe uma instituição chamada Estado que é composta por menos de 20% da população mundial, ou seja de cada Estado, e que o Estado é, por natureza, terrorista e só se mantém com a força, por isto precisa de exercito, de bombas etc; Que estes 20% (há Estado que a proporção é muito menor),  mantém com a força e o terror o restante da população,  80% o total controle sem lhes dar qualquer possibilidade de ascensão social  ou econômica, originando-se daí os grupos de pressão que usam das mesmas armas do Estado para tentar derrubar o grupo dominante. Não há nenhuma novidade nisto. Foi assim. Quem quiser se certificar é só estudar a história. A própria bíblia mostra a luta de alguns povos para sobreviver, tendo alguns sido completamente destruídos. Demonizar o EI visa tão só mistificar o problema, e justificar matanças de parte a parte, sabendo-se que nesta lógica sempre quem está com a razão é o grupo dominante. Esta união, portanto, do ocidente para acabar com o EI é mais uma manobra dos grupos que mantém o poder em cada estado para justificar a violência ínsita em qualquer esquema de poder, o terrorismo de Estado vigente sempre e cada vez maior no mundo atual.

Se o terrorismo de Estado acabasse com  os levantes sociais, a revoluções populares ou qualquer outra manifestação popular, elas já teriam acabado há seculos, pois há séculos elas existem, Assim como o terrorismo de Estado. Pois se fosse assim já teriam acabado com inúmeros grupos insurgentes na atualidade, que a despeito de se matar um líder, como no caso de Bin Laden, elas ressurgem com mais força e violência. É ler a história. Mata-se o homem, porém, não seus sonhos.

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