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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
SALVADOR ABANDONADA?
A Avenida Tancredo Neves, em Salvador, pode-se dizer, é hoje é a principal da cidade, o centro econômico e financeiro. É mesmo muito linda com seus prédios modernos e arrojados. Mas, parece que seus domiciliares não tem muito prestígio com a administração municipal ou desleixados mesmo. É que estourou um esgoto, na parte baixa da avenida, nas imediações do Edifício Esplanada, onde corre a céu aberto toda aquela sujeira, tornando-se insuportável o mau cheiro que exala. Somos mesmo uma cidade civilizada?
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
EXPLORAÇÃO DO BEM PÚBLICO
O passeio é do pedestre, mas, em Salvador tudo é exceção. Hoje, mais ou menos às 17:40 um Hyundai preto de placa policial NYW-0287 estava estacionado totalmente sobre a calçada na subida da rua Clara Nunes, atrás do Ed. Icone, no loteamento Aquarius, região que virou estacionamento de carros em razão da proximidade com a Avenida Tancredo Neves. As pessoas correm o risco de serem atropeladas, porque em Salvador não existem calçadas nas ruas e quando existem viram estacionamento de carros. O pior é que todos sabem que estes locais são explorados como estacionamentos privados por pessoas ligadas à administração e, por esta razão mesmo, o município fecha os olhos, deixando os cidadãos à mercê dos guardadores postos ali pelo explorador para extorquir as pessoas que se veem obrigados a pagar pelo estacionamento, por medo de verem seus carros danificados. Até quando vamos conviver com isto?
domingo, 25 de novembro de 2012
E A FESTA CONTINUA
A folha on line de 25/11/2012 noticia a compra da empresa de saúde brasileira Amil pela americana UnitedHealth,
empresa que tem 78 milhões de clientes em 17
países e faturamento acima de de US$ 100 bilhões por ano. No negócio, Edson Bueno, da Amil obteve um prêmio de 24% sobre o valor de mercado participação de 0,8% no capital da United, garantindo um lugar no seu conselho de administração, tornando-se então,
Edson Bueno, um dos dez homens mais ricos do mundo.
Estes senhores, verdadeiros donos da
vida e da morte, transformaram o ser humano em simples mercadoria, ditam regras
sobre a atuação dos médicos que passaram a ser seus lacaios e impõem sua
vontade aos governantes, (que para mim, se incluem o poder legislativo, o
executivo e o judiciário). O legislativo fazendo as leis, e executivo
fazendo-as cumprir e o judiciário garantindo sua aplicação e a patuleia que se
dane.
sábado, 24 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
DIÁLOGO IMPROVÁVEL
Um tanque de guerra se aproxima ruidosamente. Vê-se apenas a cabeça fortemente protegida de um soldado que o dirige. Cresce o carro diante de um jovem que se mantém firme diante dele. Suas roupas estão sujas de sangue. Enrrolado em torno de seu pescoço um pano que protege nariz e olhos dos gases expedidos pelo tanque. Do alto de seu altar grita o soldado:
Soldado - Saida frente, filho de porco que eu te esmago todo.
Jovem - Ai, que estou me cagando de medo.
Soldado - Repito, filho de uma cadela, vou te esmagar e transformar tua casa em um monte de escombros.
Jovem - Eu te dou uma pedrada, usurpador de terra alheia.
Soldado - Lá vai fogo.
Jovem - Eu te solto um peido e vou incendiar teu carro.
Soldado - kkkkkk, olha a cara de medo de teus irmãos.
Jovem - Quem está com medo é tu, sai daí, vem na mão comigo, covarde.
domingo, 4 de novembro de 2012
MACAQUICE
Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar
recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém
que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível
da comunicação moderna, o gerundismo. Você pode também estar passando
por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet.
O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar
recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe,
consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela
costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa
estar escutando.
Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá
estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de
pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral.
Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste
movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha das pessoas que
costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.
Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos
interlocutores que, sim, pode estar existindo uma maneira de estar
aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque,
caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando
para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases
assim o dia inteirinho. Sinceramente: nossa paciência está ficando a
ponto de estar estourando.
O próximo "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar
ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha parte. Eu
não vou estar me responsabilizando pelos meus atos.
As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na linguagem do dia-a-dia.
Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar
traduzindo manuais de atendimento por telemarketing. (continua em baixo
^^) 05/09/07 Juliana
continuando...
Daí a estar pensando que "We'll be sending it tomorrow" possa estar
tendo o mesmo significado que "Nós vamos estar mandando isso amanhã"
acabou por estar sendo só um passo.
Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito
dos atendentes de telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo
mundo passou a estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e a
estar retornando ligações. A gravidade da situação só começou a estar
se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou estar sendo
invadido inapelavelmente pelo gerundismo.
A primeira pessoa que inventou de estar falando "Eu vou tá pensando
no seu caso" sem querer acabou por estar escancarando uma porta para
essa infelicidade lingüística estar se instalando nas ruas e estar
entrando em nossas vidas. Você certamente já deve ter estado estando a
estar ouvindo coisas como "O que cê vai tá fazendo domingo?" ou "Quando
que cê vai tá viajando pra praia?", ou "Me espera, que eu vou tá te
ligando assim que eu chegar em casa".
Deus, o que a gente pode tá fazendo pra que as pessoas tejam
entendendo o que esse negócio pode tá provocando no cérebro das novas
gerações?
A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo à mesma
campanha de desmoralização à qual precisaram estar sendo expostos seus
coleguinhas contagiosos, como o "a nível de", o "enquanto", o "pra se
ter uma idéia" e outros menos votados.
A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito?
Matéria publicada na coluna "Xongas", de O Estado de S. Paulo, em 16 de fevereiro de 2001
sábado, 3 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A DEMOCRACIA QUE TEMOS
Publicação do sítio http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511713-quase-tres-decadas-apos-queda-do-regime-militar-povos-indigenas-ganham-o-seu-ai-5-denuncia-indigenista, de 23/07/2012 que merece ser republicado neste blogue:
Quase três décadas após queda do regime militar povos indígenas ganham o seu AI-5, denuncia indigenista
Mais uma vez o governo federal "dobra os joelhos" aos interesses do agronegócio e reza pela cartilha do capital, aponta nota do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) questionando a portaria 303 da Advocacia Geral da União (AGU), publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, 17.
A reportegem é publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 23-07-2012.
A portaria prevê que "o usufruto das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas pode ser relativizado sempre que houver relevante interesse público da União".
A norma contradiz acordos nacionais e internacionais assinados pelo Brasil, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina a realização de consulta prévia às comunidades indígenas sobre empreendimentos que interfiram em suas áreas.
O governo federal vem ao encontro do desejo da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Katia Abreu, que, junto com a Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), sugeriu à AGU tal portaria, com o propósito de retirar do Poder Judiciário os processos demarcatórios e empoderar o próprio governo para tomar essas decisões.
O procurador do Estado do Mato Grosso do Sul, João Barcellos Lima, declarou que os estudos demarcatórios de terras indígenas precisam ser refeitos, com a participação do governo local, que "é preciso anular o que foi feito e começar do zero, refazendo os grupos técnicos".
Desconsiderar a existência de terras indígenas e começar do zero é tudo o que o agronegócio quer, interpretou o indigenista Egon Heck, do Cimi do Mato Grosso do Sul. "Essa portaria é o Ato Institucional número 5 dos povos indígenas", afirmou.
"Todo o trabalho realizado há vários anos e décadas será jogado na lata do lixo, pois o que querem fazer prevalecer sobre os direitos constitucionais são os interesses do grande capital nacional e internacional", denunciou Heck.
A AGU realizou entendimento próprio da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2009, em que condicionou em 19 medidas a retirada de não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, localizada em Roraima. A portaria da AGU estende os efeitos da decisão do STF a todos os processo de demarcação de terras.
"O que assusta na portaria é o seu autoritarismo. A AGU está se antecipando ao STF e adotando uma interpretação reacionária das condicionantes", avaliou o representante do Instituto Socioambiental (ISA), Raul do Valle. "Tudo isso fundamentado num nebuloso conceito de segurança nacional, o mesmo que foi utilizado para perseguir os dissidentes da ditadura", agregou.
Heck lembrou que há 34 anos expirou o prazo legal para que todas as terras indígenas fossem demarcadas no Brasil, de acordo com o Estatuto do Índio. A lei não foi cumprida. "Não satisfeito em descumprir a legislação nacional e internacional no que diz respeito aos direitos indígenas, o governo dá um passo adiante", lastimou.
Em artigo para o sítio do Greenpeace, Nathália Clark destacou que graças às terras indígenas, cerca de 106 milhões de hectares estão hoje protegidos. A portaria da AGU acaba de abrir a porteira das terras indígenas para a construção de bases militares, rodovias, hidrelétricas e o resguardo das riquezas de cunho estratégico, sem precisar ouvir a comunidade indígena afetada.
Claro, depois do que o STF está fazendo no julgamento do chamdado mensalão, rasgando a Constituição e fazendo vistas grossas ao devido porcesso legal, todo e qualquer meganha se acha no direito de, também poder rasgar a Constituição e desobedecer às Convenções Internacionais firmadas pelo Brasil. É a baderna. É o bordel institucionalizado. Viva o povo brasileiro.
A reportegem é publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 23-07-2012.
A portaria prevê que "o usufruto das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas pode ser relativizado sempre que houver relevante interesse público da União".
A norma contradiz acordos nacionais e internacionais assinados pelo Brasil, como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina a realização de consulta prévia às comunidades indígenas sobre empreendimentos que interfiram em suas áreas.
O governo federal vem ao encontro do desejo da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Katia Abreu, que, junto com a Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), sugeriu à AGU tal portaria, com o propósito de retirar do Poder Judiciário os processos demarcatórios e empoderar o próprio governo para tomar essas decisões.
O procurador do Estado do Mato Grosso do Sul, João Barcellos Lima, declarou que os estudos demarcatórios de terras indígenas precisam ser refeitos, com a participação do governo local, que "é preciso anular o que foi feito e começar do zero, refazendo os grupos técnicos".
Desconsiderar a existência de terras indígenas e começar do zero é tudo o que o agronegócio quer, interpretou o indigenista Egon Heck, do Cimi do Mato Grosso do Sul. "Essa portaria é o Ato Institucional número 5 dos povos indígenas", afirmou.
"Todo o trabalho realizado há vários anos e décadas será jogado na lata do lixo, pois o que querem fazer prevalecer sobre os direitos constitucionais são os interesses do grande capital nacional e internacional", denunciou Heck.
A AGU realizou entendimento próprio da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2009, em que condicionou em 19 medidas a retirada de não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, localizada em Roraima. A portaria da AGU estende os efeitos da decisão do STF a todos os processo de demarcação de terras.
"O que assusta na portaria é o seu autoritarismo. A AGU está se antecipando ao STF e adotando uma interpretação reacionária das condicionantes", avaliou o representante do Instituto Socioambiental (ISA), Raul do Valle. "Tudo isso fundamentado num nebuloso conceito de segurança nacional, o mesmo que foi utilizado para perseguir os dissidentes da ditadura", agregou.
Heck lembrou que há 34 anos expirou o prazo legal para que todas as terras indígenas fossem demarcadas no Brasil, de acordo com o Estatuto do Índio. A lei não foi cumprida. "Não satisfeito em descumprir a legislação nacional e internacional no que diz respeito aos direitos indígenas, o governo dá um passo adiante", lastimou.
Em artigo para o sítio do Greenpeace, Nathália Clark destacou que graças às terras indígenas, cerca de 106 milhões de hectares estão hoje protegidos. A portaria da AGU acaba de abrir a porteira das terras indígenas para a construção de bases militares, rodovias, hidrelétricas e o resguardo das riquezas de cunho estratégico, sem precisar ouvir a comunidade indígena afetada.
Claro, depois do que o STF está fazendo no julgamento do chamdado mensalão, rasgando a Constituição e fazendo vistas grossas ao devido porcesso legal, todo e qualquer meganha se acha no direito de, também poder rasgar a Constituição e desobedecer às Convenções Internacionais firmadas pelo Brasil. É a baderna. É o bordel institucionalizado. Viva o povo brasileiro.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
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